Na Caixa Mágica...
Pequenas Crônicas de um Cotidiano Monótono
quinta-feira, 14 de março de 2013
Memória
Tua camisa xadrez ainda seca no varal da minha lembrança...
O Grande Amor - João Gilberto
https://www.youtube.com/watch?v=xDavcs13HNs
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Esquecer
Esquecer; é aquilo o que
pede, aquele que já não pode.
Nada será como antes - Clube da Esquina I
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Fraco Consolo
Somos o que temos:
Cinema
Cores
Teatro
Dança
A música suja!
"In
God we trust"
Idéia que
paira
Fraco consolo.
Fé = espetáculo da telivisão.
Somos todos paixão impossível
despedida
bola de fogo permeável
Daquilo que me fascína:
Woodstock
a esquerda sem qualidades
photography,
música, debates...
O amor é o mais concretizável
lógica incompetente...
Um amor, desde sempre pleno, é
o terremoto de 55 e a revolução de 74
Escolhas fora da caixa
antologia original,
Ficção científica
Difícil divertimento ou palavras cruzadas...
Poesia, poesia...
saudade da prosa.
Um Verso Preso - Siba e Lirinha
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
30 de Agosto de 2012
O quarto está vazio mais uma vez...
Restou-me apenas as pétalas de rosas esquecidas sobre a estante
e alguns ematomas roxo-esverdeados que brotam de inesperado na morena pele
branca...
Meus olhos não negam que os dias passados foram de pouco sono,
bem como revelam, entre as dúvidas e exitações, a alegria de sentir-me viva!
Ah estranha alegria que me percorre! Sediada na tristeza alheia
ou moradora das perguntas tantas vezes ensaiadas e caladas na hora de serem
feitas...
Carregando as dúvidas para não colher as certezas...
Alimentei a alegria sob duras penas.
Dexei o pobre coração enganar-se pela doçura da morenice do moço
E, em contrapartida as rimas que me fluem desesperadas, ansiosas
pelo proximo soneto,
me fiz de rogada,
desentendida,
fui sonsa e amante
Ah esse desejo que calou-me a boca!
Esse medo tão grande de ficar...
Essa vontade de possuir (e ser possuida) entrecortada pela
vontade de livre ser!
Prefiro não mais pensar
Prefiro ver, ainda que de longe, a falsa liberdade que ele
cultiva
Pobre-menino-dos-olhos-de-chimbre
Preso
Ao comodismo e a rotina de um amor que se esvai
Pobre-menino-dos-olhos-de-chimbre
Lhe falta coragem ainda que lhe sobre vida
E, a mim, pobre-menina-do-sorriso-de-luz
restaram as frases bonitas dos versos susurrados
e a certeza pouca de suas verdades
A pilha de roupas sujas
e a alegria (estranha) de estar viva!
O Objeto- 3 Na Massa
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Só
Saí de tua vida
pela porta dos fundos.
Sem levar coisa alguma
e deixando tudo que tinha
Coisas minhas e de outros amores que também se foram
Porém, que a mim deixaram mais virtudes que as tuas rimas...
Saí da tua vida
desnuda,
desavergonhada e sem pudores.
Levastes a honra e deixaste em minhas mãos
o coração que te ofertei
Me deixaste livre,
ainda que fosse minha a vontade de ficar
Siba- Preparando o Salto
http://www.youtube.com/watch?v=llOOO9d-pVg
pela porta dos fundos.
Sem levar coisa alguma
e deixando tudo que tinha
Coisas minhas e de outros amores que também se foram
Porém, que a mim deixaram mais virtudes que as tuas rimas...
Saí da tua vida
desnuda,
desavergonhada e sem pudores.
Levastes a honra e deixaste em minhas mãos
o coração que te ofertei
Me deixaste livre,
ainda que fosse minha a vontade de ficar
Siba- Preparando o Salto
http://www.youtube.com/watch?v=llOOO9d-pVg
sábado, 3 de novembro de 2012
Arrepio
"É suave feito ave
É macio feito o cio
É vadio o arrepio
É santo mais nem tanto
É moreno o veneno
É touro feito mouro
Arrepio - Mula Manca
http://www.youtube.com/watch?v=9YAPg3TjV9A
É macio feito o cio
É vadio o arrepio
É santo mais nem tanto
É moreno o veneno
É touro feito mouro
É raso feito o mundo
E é fundo feito gozo"
E é fundo feito gozo"
Arrepio - Mula Manca
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Insônia
Vejo-me no espelho, rachado pelo tempo, no fundo de um batom carmim - desses que se compra em qualquer revista de beleza.
A boca,borrada, é grande demais para o pequeno círculo espelhado...
O carnaval acabou. E dele nem mesmo as cinzas vi.
Olho meus olhos na circunferência.
Primeiro um, depois o outro...
Continuam tão castanhos quanto da última vez que os vi.
Tenho olheiras. Roxas, profundas...
Minhas lágrimas estão presas e o sono têm me faltado.
Se fumasse, certamente nem mesmo o trago amargo de duas ou mais carteiras de fumo me deixariam em paz.
Certamente não.
Mas, ao menos, teria desculpa para abrir a janela no meio da noite; convidar o sono e deixar a fumaça dissipar-se ...
Volto o espelho para a boca, mais uma vez.
Arrisco pinceladas sutis do vermelho forte.
Já é dia lá fora.
Não há tempo para sonhos enquanto se está acordada.
Da Maior Importancia - Gal Costa
http://www.youtube.com/watch?v=JWTQ6Eico8E
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